O grupo diz "entender não é fundamental e sim a experiência".
O texto é do canadense Daniel Maclvor. A direção é de Enrique Diaz. No palco dessa vez Fernando Eiras e Emilio de Mello. Os três se alternam nas produções. In on It estreou em 2009 e desde então vem se apresentando e viajando. Eu adoro os três atores. Eiras começa um drama sobre a imprevisibilidade da vida. Mello está na plateia vendo. Ele para o texto de Eiras e pergunta se é assim que ele quer começar o espetáculo, de modo tão trágico. Dá-se então o tom da peça. O tempo todo eles alternam entre personagens e conversas sobre escolhas dramáticas, muito bom.
Entre as discussões sobre escolhas dramáticas, surgem personagens, como o homem que descobre que vai morrer. Dramas familiares, traições, despedidas. A linguagem corporal é incrível. No formato de arena eles sobem e descem na plateia, discutem na coxia, ficam sozinhos ou em duplas, fiquei cansada só de ver os dois ágeis em ação. Sem falar nas dancinhas que amei, ainda mais ao som de Sunshine, Lollipops and Rainbows de Lesley Gore, que amo. Adorei as conversas sobre música. Eiras começa ao som de Maria Callas, Mello fala se o fato dele gostar de erudito ou dizer que gosta de ópera é verdade, ou só pra mostrar erudição. Eles fazem o público dar palpites, é bem divertido.In on It está nas últimas apresentações, até 28 de setembro.
Boa tarde minha amiga Pedrita. Bom início de semana.
ResponderExcluirluiz, boa semana.
ExcluirParece ser uma peça diferente, que gira em torno dela mesma. É isso?
ResponderExcluirsim, as histórias de personagens vão seguindo o seu curso com a intervenção dos atores em como ser contada.
ExcluirParece interessante. A interação dos atores com a plateia deve contribuir para o sucesso da peça.
ResponderExcluirBeijo
marly, gostei da forma como o público participa. parece mesmo que estamos interferindo.
ExcluirJá tinha ouvido falar sobre essa peça, mas ainda não assisti.
ResponderExcluirBeijos,
Lulu on the sky
lulu, é boa.
ExcluirDeve ser uma peça ágil e multiplural.
ResponderExcluirTbm adoro os atores.
A interatividade faz a gente se sentir parte da obra.
Gostei disso que "não é necessário entender, o que conta é a experiência", em termos de arte é um posicionamento perfeito! ❤️
luli, sim, pq é bom ver algo que não é óbvio e podemos sentir.
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