segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Eu por detrás de mim

Assisti ao espetáculo de dança Eu por detrás de mim da Companhia de Danças de Diadema no SESC Santo Amaro. A direção e coreografia é de Ana Bottosso. Faz tempo que queria assistir essa companhia. Ouvia muitos elogios, é muito elogiada pela crítica. Finalmente consegui. Belíssimo espetáculo!

Eu por detrás de mim é inspirado nas obras de Olafur Eliasson e no conto O Espelho de Guimarães Rosa. O pintor eu só descobri depois do espetáculo. Esse conto é parte do livro Primeiras Estórias que li há muitos anos. Gostei muito de como trabalharam o espelho, todos vestidos de executivos se misturando como iguais, sem identidade própria. Muito interessante! Os figurinos eram prateados, confesso que esse excesso de cinza simbolizando o sem cor, a falta de individualidade de cada um e a igualdade sem personalidade, acabou sendo muito atual.

Gostei bastante da música composta por Fabio Cardia feita especialmente para o espetáculo. 

As fotos são de Ligiane Braga



Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Parece ser LINDO.
    Gostei da dica.

    Ótima semana.

    Beijinhos,
    Blog da Pam

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  2. Que bacana espetáculo de dança.
    big beijos

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  3. Oláááááá Pedrita!
    Que lindo!!!!
    Não conheço as obras de Olafur Eliasson, mas o Espelho de Guimarães Rosa é o centro de Primeiras Estórias, sobre a luta do protagonista para provar a falta de lógica e de sentido do mundo. Diante do espelho ele descobre que a mentira é a aparência humana então chega a imaginar-se invisível.
    Como vc disse todos se vestindo iguais numa sociedade que vai se robotizando e perdendo a essência da individualidade.
    Deve ser muito bom!
    Bjs Luli
    Café com Leitura na Rede

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    1. luli, que bom que avisou, eu li primeiras estórias. ufa. pelo menos o conto eu li. há anos, mas li. amei o filme tb. exatamente, todos perdendo a individualidade e ficando iguais.

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  4. Acho que só fui a 2 espetáculos de dança. E não gostei muito.
    Achei confuso entender uma história, nos que vi.

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    1. liliane, nem sei se são para entender. nem sempre arte é para entender, muitas vezes é para sentir.

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Cultura é vida!