sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O Sobrevivente

Assisti ao curta O Sobrevivente (2019) de Silvia Rocha Campos no Belas Artes à La Carte. Eu fui ver o que tinha mais no acervo do Belas Artes pra assistir e me deparei com a Adriana Londoño, atriz que adoro e fui ver.

E não é que o filme tem mais dois atores que amo? Tuna Dwek e Fábio Herford. E mais, o filme é surreal, outro gênero que sou alucinada. Uma funcionária de uma seguradora se perde em umas ladeiras em um bairro pitoresco e ninguém, mas ninguém mesmo parece ouvi-la e dar informação. Dá muita agonia.
Até que ela chega em um prédio, daqueles antigos com corredores enormes, sem elevador, e uma mulher resolve ajudá-la. Ela entra no apartamento com cara de casa e parece que nunca mais, mas nunca mais mesmo vai conseguir sair daquele lugar. A moradora diz que o marido trabalha onde a seguradora quer ir. O marido catártico acabou de chegar do trabalho, então eles iriam no dia seguinte. Essa mulher da seguradora parece que nunca tem nada fora do lugar. Dorme retinha, com o cabelo sem um fio fora do lugar. No dia seguinte a dona da casa diz que tinha esquecido que era feriado e naquele dia eles não poderiam ir a empresa. O filme é incrível, mas tem uma cena fantástica, que a mulher anda pela casa, passa pelos moradores, mas logo eles estão na frente dela de novo. Assustador. No dia seguinte a mulher da seguradora resolve mesmo é se mandar dali. A moradora descobre, diz que vai separar os biscoitinhos pra ela levar. E os biscoitinhos parecem nunca ficar prontos. Achei que nunca mais ela conseguiria sair dali, sufocante e incrível. Fiquei curiosíssima pra saber onde são as locações. No final ela encontra com o personagem do André Garolli, que também gosto muito. Amei o filme!
Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Olá, querida Pedrita!
    Os filmes brasileiros estão mudando, pela resenha e imagens é muito, mexe com os nervos da gente.

    Beijinhos bom fds ♥

    ResponderExcluir
  2. Oi Pedrita. Muito obrigada por esse seu ótimo texto sobre o meu filme! A melhor coisa é saber que o filme encontra um público inteligente e culto.
    A locação é Paranapiacaba menos a casa da D. Florípedes que foi filmada em São Paulo no Sumaré. E a cena final num café em Pinheiros.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. muito obrigada. eu gostei demais. e obrigada pelas informações, estava muito curiosa.

      Excluir
  3. Nossa, parece coisa de sonho...ou pesadelo, rsrs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. marly, exatamente, ficava na dúvida se era sonho ou pesadelo hahahahaha

      Excluir
  4. Olá Pedrita
    Eita que deu até um friozinho na barriga! Aaaaiiiiiiim imagina não conseguir sair de um lugar é meio que um terror que eu tenho 😶😶
    Deve ser assustador!
    Mais um que vai para a listinha
    Você super em dia com os filmes e eu atrasilda 😁😁

    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. luli, eu tb. tenho visto mesmo um filmes muito bacanas esses dias.

      Excluir

Cultura é vida!