domingo, 20 de setembro de 2020

Globo Repórter - 70 Anos da TV

Assisti ao Globo Repórter sobre os 70 Anos da TV na GloboNews. Esse programa passou na sexta-feira na TV Globo e eu vi a reprise na GloboNews. Foi um belo programa apresentado pelas talentosíssimas Gloria Maria e Sandra Annenberg
 

Vou ter que dar uma pincelada porque foi uma verdadeira aula de história. E 70 anos, são muitos fatos, programas, novelas. O Globo Repórter começou com Assis Chateaubriant que resolveu trazer a televisão para o Brasil, que tivéssemos uma televisão. Quase ninguém tinha aparelho de TV e o programa lembra que custava mais que um carro. Então Assis Chateaubriand enviou aparelhos de TV para bares, lojas de departamentos, para que mais pessoas pudessem ver a inauguração da TV.
O Globo Repórter falou bastante das novelas, minha paixão. Mostraram algumas mudanças das novelas, do quanto falaram de questões complexas da nossa sociedade.
Escrava Isaura com Lucélia Santos e Rubens de Falco.

Falaram da maravilhosa Lado a Lado que infelizmente não reprisaram no Vale a Pena Ver de Novo. Mostraram Amor à Vida e o primeiro beijo gay nas novelas. Falaram de quando as novelas começaram a viajar e mostrar outros lugares como Índia, Itália e Grécia.
No jornalismo mostraram a cobertura de vários momentos históricos, como a queda do muro de Berlim em 1989. Nessa foto, o repórter Silio Boccanera está em cima do muro, sendo filmado e relatando os fatos. Mostrou o momento que um segundo avião bate nas Torres Gêmeas, quando já filmavam o primeiro que tinha se chocado.

Falaram do humor, da TV Pirata, dos inúmeros personagens do Chico Anísio, do Jô Soares.

Também falaram de comerciais icônicos como das Casas Pernambucanas, Cobertores Parahyba e o do primeiro sutiã. Contaram que antigamente o patrocinador tinha o nome no programa como o Repórter Esso.


Foram muitos entrevistados e entrevistadores. Nesse Eva Wilma fala das gêmeas que interpretou na primeira novela Mulheres de Areia, que ela tinha que se trocar muito rápido. Tony Ramos lembrou a belíssima cena no final de Caminho das Índias quando descobre quem era o seu pai. Lembraram da censura, que impediu de estrear Roque Santeiro. Que reprisaram Selva de Pedra e que Janete Clair teve que escrever uma nova novela em três meses, escrevendo o enorme sucesso Pecado Capital e mostraram a cena icônica com Francisco Cuoco e o dinheiro. A censura mudou o texto de Gabriela, não deixando que mostrassem o espancamento do marido de Gabriela nela. Relataram que a palavra fome não podia ser dita. Falaram da pandemia que pela primeira vez silenciou os estúdios e dos programas que estão para voltar e estrear, como a belíssima Pantanal em nova montagem. Jayme Monjardim falou do sucesso dessa novela na extinta TV Manchete. Mostraram também Xica da Silva estrelada por Taís Araújo, tendo Zezé Motta como sua mãe. Zezé Motta tinha sido Xica da Silva no cinema.


De modo bem didático explicaram as revoluções tecnológicas da televisão e da chegada do streaming. Nós que vivemos em uma bolha costumamos esquecer que nem todo mundo tem acesso a internet e que é ainda a televisão que chega até lugares distantes. Essa possibilidade de ver a televisão em computadores, celulares, nem todos tem acesso e sabem como é.
No final do programa avisaram que semana que vem tem mais, que no programa vão falar de esportes e realities shows.

12 comentários:

  1. Parabéns, Pedrita. Esse seu post está fantástico (sem alusão ao programa, que quando apareceu era interessante).
    Eu que, nos últimos anos estou distante da TV, fiquei com vontade de ir atrás desse Globo Repórter. História, quando bem contada, merece ser vista. Adorei esses pequenos vídeos que você colocou. Belas lembranças.

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  2. Foi um programa maravilhoso, Pedrita. E ainda tem a segunda parte essa semana.

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  3. Olá Pedrita

    Voltei!🤗🤗🤗

    Assisti agorinha à tarde na GloboNews.
    E semana que vem tem mais.
    Foi mesmo uma verdadeira aula sobre TV e sobre costumes/história.
    E seu post como sempre uma dissertação perfeita!
    Também sinto falta das novelas.
    Lado a Lado foi uma das minhas favoritas.
    É verdade cada vez mais eu tenho essa noção de que vivemos numa bolha.
    Esse tempo que fiquei sem acesso fácil à internet foi como se eu vivesse em outro planeta :/

    Começando minha maratona Mata Hari Flix em 3, 2, 1

    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, eu tb. ah, tb lado a lado foi uma das minhas favoritas, inconformada q não reprisam. sim, a gente tem sempre que pensar que muitos não tem a tecnologia que temos acesso. hahahaha, mata hari flix hahahahahahaha

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  4. Sim, em 70 anos cabem muitas histórias, muita arte e muitos artistas. Eu assisti a um trecho desse programa e quero vê-lo inteiro, oportunemente. No entanto, ando atualmente ressabiadíssima com a TV e as mídias em geral.

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    1. marly, é ótimo, eu consegui ver voltando na programação pelo controle remoto na globonews. quem tem globo play deve estar disponível.

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  5. Pedrita, adorei o programa! Gosto de programas sobre a história da nossa TV. Houve muita evolução nestes 70 anos, seja na parte tecnológica como na parte de criação. Espero que no próximo programa falem da MTV que trouxe um sopro de modernidade para a TV brasileira nos anos de 1990! Beijos!

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    1. patry, tb adoro programas que contam história. verdade, a tecnologia só tem melhorado a arte. ah, no fofoca aí mostraram a despedida com a astrid. espero q falem mesmo da mtv.

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Cultura é vida!