domingo, 22 de agosto de 2021

A Primeira Morte de Joana

Assisti A Primeira Morte de Joana (2018) de Cristiane Oliveira no Festival de Cinema de Gramado no Canal Brasil. Que filme delicado e lindo! Fiquei encantada!

É a história de duas amigas adolescentes. Elas vivem em uma cidade pequena no interior do Rio Grande do Sul. Espalhou que uma delas beijou outra menina em uma viagem. Então as crianças hostilizam as duas julgando que elas são namoradas. Há muita violência contra elas. Lindas e talentosas as atrizes Letícia Kacperski e Isabela Bressane.

Uma tem uma mãe conservadora. A outra viveu com os pais em Berlim, tem um outro olhar. A escola também é repleta de preconceitos. Brincadeiras de meninos e meninas, falas religiosas pra enquadrar comportamentos. As meninas estão sofrendo violências, mas elas que são orientadas a se adequar. Todo o elenco é excelente: Lisa Becker, Janaína Kramer, Emilio Speck, Rosa Campos Velho e Roberto Oliveira. As locações são lindas. O filme vem circulando e ganhando elogios por festivais no mundo e ganhou vários prêmios ontem no Festival de Gramado: Melhor Filme pela Crítica, Melhor Fotografia e Melhor Montagem. Quero ver outros filmes da diretora que envergonhadamente nunca vi.
Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Acredito que seja um filme mesmo lindo de assistir.
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    Um domingo feliz - cumprimentos
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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  2. O filme vale a pena assistir. Embora eu te diga uma coisa: eu moro no Paraná (bem perto daquele estado) e posso te dizer que aqui a união entre pessoas do mesmo sexo é algo tida como normal ... Essa é a aparência que eu, como migrante , ter percebido

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    1. ali, acho que são poucos lugares que as pessoas acham normal namoro entre pessoas do mesmo sexo.

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  3. Menina, mas...pelo jeito o pessoal do cinema está 'botando' para quebrar com relação aos assuntos em voga, né? Eu fico muito feliz com isso e também com o seu olhar - para as obras nacionais - sempre franco e despido de preconceitos.

    Beijo

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  4. Também gostei muito desse filme ❤
    Delicado e sensível.
    Curioso como pra cada pessoa que a garota pergunta sobre a tia-avó obtém uma resposta diferente.
    Com relação às garotas, numa passagem do filme, quando elas e as mães estão na praia, uma das mães fala sobre Orkut então creio que o filme retrata uma época atrás.
    Acho que hoje especialmente entre os adolescentes ser não binário já é bem mais difundido.

    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, foi meu preferido. sim, cada um vê a solidão da tia de uma forma. não sei, há muito preconceito fora da bolha.

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