quarta-feira, 5 de abril de 2023

Limbo

Assisti Limbo (2020) de Ben Sharrock no TelecinePlay. Que filme! Fala sobre imigração.

Um grupo de imigrantes está no meio do nada na Escócia esperando o asilo. Pelas leis do país eles só podem conseguir trabalho após a documentação. Eles passam por aulas constrangedoras com os moradores locais. Um escocês comenta que a população minúscula local aumentou 25% com a chegada deles.
Eles ficam no limbo, no meio do nada, sem poder fazer nada por meses, sem a menor perspectiva de mudança. Eles podem de vez em quando ligar para os familiares em um telefone público no meio do nada. Quatro vivem em uma mesma casa, até é confortável, mas praticamente sem móveis. Amir El-Masry interpreta Omar, um sírio. Vikhasi Bhay, um afegão. Ambos estão maravilhosos. Ola Orebiyi é Wasef de Gana e Kwabena Ansah é da Nigéria.
Omar é músico, anda pra cima e pra baixo com o seu instrumento, Oud, sem nunca tocá-lo. Dá muita agonia porque ele chega a cidade com o braço engessado e assim fica por muito tempo, sem a menor assistência. Todos vivem abandonados, com pouco pra viver, em uma espera longa e desgastante.

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. É verdadeiramente triste a situação dos imigrantes. Países desenvolvidos não são generosos com eles. E países subdesenvolvidos não podem sê-lo.
    Este filme parece ser interessante.

    Beijo

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    1. marly, a forma como o filme aborda é original e cirúrgica. inteligente, instigante. raramente vemos os moradores locais. as cenas são na maioria com os imigrantes.

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  2. Não conhecia, Pedrita. Mas deve ser forte.

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    1. sérgio, eu tb não conhecia, é muito original na construção do roteiro, grande filme.

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  3. Vou procurar. Estou sobrecarrega de tantos filmes que não dou conta de assistir. Beijo

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    1. liliane, eu já estou buscando se tem algo ainda a ver.

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  4. As obras com imigrantes sempre rendem boas reflexões e trazem ao debate as grandes dificuldades enfrentadas por eles.
    Levo a indicação.

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    1. luli, e esse trabalha em um formato tão interessante. é só o dia a dia dos esquecidos.

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