quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

A Queda da Casa Usher

Assisti A Queda da Casa Usher (2023) de Mike Flanagan na Netflix. Eu quis ver porque é de terror e livremente inspirada em obras de Edgar Alan Poe. Interessante que em alguns momentos os personagens declamam poemas de Poe, genial!

Parecia muito com Sucession, que eu larguei porque não gosto de histórias com reuniões e reuniões corporativas, brigas de herdeiros. A Queda da Casa Usher eu via pouco de cada vez. 
Mas assim que todos morrem em uma festa mágica em um casarão começa a ficar muito interessante. No futuro, o patriarca, o ótimo Bruce Greenwood, conta a versão dele pro policial, o incrível Carl Lumb, porque os filhos dele morreram. É muito interessante porque quem conta foi diagnosticado com demência, então o médico diz que ele vai delirar. Até o detetive começa a duvidar das histórias. A gente fica o tempo todo tentando entender se foi aquilo mesmo, se as tramas fantásticas de fato aconteceram. É genial!


E começa a ter fantasminha que não acaba mais. Não fantasminha fofo. São pavorosos. As histórias são muito, mas muito violentas, beiram ao insuportável!

Uma é cientista com a ótima T´nia Miller, ela faz experimentos em macacos, mas jura que não. A imprensa acusa que a indústria faz testes em animais, mas eles juram que não. Muito impactante que ela começa a alucinar com barulho até descobrirmos porque o juízo dela foi afetado. 

É uma dura e corajosa crítica a indústria farmacêutica. A personagem da excelente Ruth Codd é casada com o patriarca. Ela é a prova viva que os remédios são incríveis. Ela toma cada vez mais o carro chefe da empresa. Ela quer parar, mas ela é a representação que os remédios são incríveis, ninguém deixa, nem os médicos. Todos são ratos de laboratório. Todos os horrores estão relacionados aos medicamentos que viciam, destroem o meio ambiente, criam alucinações, doenças. Mas eles negam tudo.

Quem costura toda a trama é a personagem instigante da Carla Gugino. É o grande mistério da trama!


Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Peço desculpa mas, hoje, embora vendo, lendo, e elogiando a sua publicação, passo a fim de deixar:
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    Votos de um NATAL MUITO FELIZ, repleto de luz, alegria, saúde, amor, prosperidade, paz, extensivo à sua ilustre família.
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    Poema: “ Natal de amor e saudade “
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  2. Fui ver essa série por duas razões: por ser uma das obras feitas para criticar a indústria famacêutica, especialmente por conta do vício em opiáceo, que atingiu o cume nos últimos anos) e pela ligação com o trabalho de Edgar Allan Poe. Quando houve o incêndio na festa do filho mais novo, eu já estava meio exasperada com a índole transgressora e aberrativa do rapaz e acabei deixando a coisa pra lá. Mas devo voltar a ela, rsrs.

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    1. marly, então continue, porque impressiona o que as drogas fazem com todos, é assustador. o episódio no casarão está ligada a indústria farmacêutica. aos resíduos tóxicos.

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  3. Terror eu fujo... Hj mesmo fui ver Napoleão e meu estômago revirou com algumas cenas de violência explícita.

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  4. Numa breve passagem.
    Que nunca nos falte a esperança e vontade de lutar. 🌲...Feliz Natal...🌲

    Para todos os meus leitores, comentadores, amigos e seus familiares, um Santo e Feliz Natal, com Saúde e Paz. [Por falta de tempo deixo copypast. Peço desculpa.]

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  5. Não vi. Terror, geralmente não gosto. Investigativo? Adoro. Bj,

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  6. Quero muito assistir, mas acho que estou com medinho 😮😮

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