segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Objetos Cortantes de Gillian Flynn

Terminei de ler Objetos Cortantes (2006) de Gillian Flynn da Intrínseca. Desde que vi a série, quis ler o livro. Essa autora é também jornalista e fala muito profundamente de famílias disfuncionais. O livro é policial, mas ela vai fundo em patologias familiares. Como é jornalista também, gosto como ela pensa as pautas, escreve as matérias. Na série ela pensa a matéria, mas no livro podemos ler o que a personagem escolheu para colocar, ler o que foi publicado, gostei muito. Esse foi o primeiro livro da autora.

A protagonista é jornalista em Chicago. Seu editor pede que ela volte a sua cidade natal para investigar o sumiço de uma menina e verificar se aconteceu o mesmo que outra menina do ano anterior. Ela tem uma relação muito conturbada com a mãe. E por ser fechada, ninguém imagina. A mãe é daquelas mulheres insuportáveis, mas que parecem maravilhosas para a sociedade. Rica, poderosa, benevolente é considerada uma grande mulher. A jornalista, quando era somente uma adolescente, nunca foi respeitada e o mesmo acontece com ela na volta a cidade. A mãe adora roupas flutuantes, claras e a filha óbvio que é sempre ao contrário, além de usar roupas de golas altas, mangas compridas.
A série já tinha me revirado por dentro, mas o livro me dilacerou. Quero rever a série para perceber as escolhas dramáticas de cada um.

As fotos são da série.

Fui reler o meu texto da série e eu odiei o final. No livro, o final é redondinho, muito bem explicado, encaixado. Pelo jeito na série não ficou claro como no livro. Vai ver que quem fez a série estava com o livro tanto na cabeça que nem percebeu que não passou claramente pra série.
Beijos,
Pedrita

Um comentário:

  1. Não assisti a essa série. Mas fiquei muito interessada, por causa das questões mencionadas entre mãe e filha.

    Beijo

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