Gostei muito como o filme é construído. As interpretações e emoções são contidas. Tudo muito formal mesmo em momentos de tantos conflitos. Um garoto é expulso da Marinha e acusado de roubo. O pai acredita no filho e entra com um processo contra a Marinha. Imagina o que sofreram. Processar uma instituição tão respeitada e importante. O pai é interpretado por Nigel Hawthorne. O garoto por Guy
Edwards.
Edwards.
Começa com a filha ficando noiva de um oficial. Ela é estudiosa, feminista, luta pelo voto feminino e apoia o pai que precisa usar o dote dela para o processo. O pai do noivo envia uma carta dizendo que o processo está prejudicando o filho e que se não pararem o processo o noivado será cancelado. Ela procura o noivo, gosta do noivo, mas percebe que na verdade ele está interessado na mesada dela para aumentar o seu dinheiro mensal. Muito interessante como toda a trama é construída. A irmã do garoto é interpretada por Rebecca Pidgeon. A mãe por Gemma Jones. O advogado por Jeremy Northam. O advogado diz a feminista que quer continuar vendo-a no tribunal. Ela diz estará, mas no andar debaixo, onde só homens podiam ficar. Os textos feministas são muito sutis, mas muito claros, mostrando a condição de inferioridade a que eram submetidas as mulheres. Ela mesmo está preocupada se não casar, já que não consegue um salário que a sustente.
Beijos,
Pedrita
Achei que já tinha visto este filme, por causa da menção ao processo contra a marinha (vi outro em que outra força militar entrava em conflito com um pai e seu filho). Mas esta obra pareceu-me bem mais interessante, vou procurar vê-la.
ResponderExcluir(ah, estou na dúvida quanto a ir ou não assistir logo ao Mãe, do Darren Aronosfki, que está fazendo muito barulho, desde que estreou. Já o chamaram de "Aberração", "Provocação", "Apelação" e o diabo a quatro, mas parece também ser um filme muito bom. E voce vai vê-lo? rsrs).
Beijoca
Huumm, vi agora que digitei errado o nome do Aronofsky, rsrs.
ExcluirRespondendo ao seu comentário: Embora pareça ter bons conhecimento das religiões judaico-cristã, o Aronofsky tem uma postura agnóstica e é a partir dela que ele constrói os seus filmes.
Excluirmarly, eu detestei cisne negro. não estou animada não. achei furado, péssimo.
ExcluirOlá Pedrita
ResponderExcluirQue interessante, o plot passeia por diversos temas que costuram a narrativa, embora trate do processo do rapaz apoiado pelo pai que acredita nele, temos também a imagem da marinha, o noivo da irmã, o feminismo inserido de forma sutil e é baseado num fato ocorrido.
Vou anotar aqui.
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
luli, é muito interessante.
ExcluirOlá, Pedrita!
ResponderExcluirEu gosto de filmes baseados em fatos reais, esse eu não assiste, pela resenha é ótimo!
Eu li um comentário seu no blog da Liliane sobre o sal marinho. Você está certa todo sal é marinho vindo do mar, apendi uma coisa só o sal grosso que é mais saudável, seja branco, rosa, preto, a cor não importa e sim que ele seja grosso. O que faz mal é o refinamento e a quantidade de sal que usamos nos pratos.
Eu gosto de bater o sal grosso no liquidificador então coloco no moedor de temperos.
Beijinhos
andréa, é muito bom. gosto da direção contida. o melhor mesmo é evitar sal e o sódio que vem nos produtos industrializados. tento ao máximo comer mais frutas, legumes e verduras, usar mesmo sal. mas sem exageros.
ExcluirAdoro filme de época, deve ser bom esse filme
ResponderExcluirbig beijos
lulu, acho q vc ia gostar desse.
ExcluirEstou toda enrolada em achar filmes na NET.
ResponderExcluirMas, vou ter que desenrolar.
O filme parece bom.
Os atores não conheço. Talvez o que faz o papel (suponho) do noivo.
liliane, demora mesmo para se adaptar. acho q vai gostar de ver esse filme, mas já sumiu da grade.
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