Um homem que esteve na guerra vê o fracasso. fala em reunião com os líderes sobre o fracasso e todos concordam, mas na hora do líder falar a população em coletiva só faz elogios aos grandes resultados da guerra, que estão perto de vencer, quando não há resultado positivo algum, só negativo. Esse homem fica revoltado com tanta mentira aos americanos, resolve roubar relatórios ultra secretos que mostravam que os governantes dos Estados Unidos sabiam do fracasso da guerra mas encobriam, mentiam e continuavam levando milhares de jovens ao front para morrer. O filme passa a ser a luta jornalística para que conseguissem publicar essas mentiras do governo e da guerra, já que o governo tenta de tudo para a democracia não ser respeitada e tenta impedir a imprensa de colocar a lama nos jornais.
Além dessas questões fundamentais, ainda aparecem várias outras. A dona do Washington Post é uma mulher interpretada brilhantemente por Meryl Streep. O jornal é de sua família. Era de seu pai, foi para o seu marido e agora ela que dirige. Ela estuda tudo já que quer abrir o capital do jornal para que possam sobreviver, mas é ignorada nas reuniões onde todos são homens. Há uma cena muito emblemática. Inúmeras mulheres aguardam do lado de fora, secretárias, braços direitos dos líderes dos bancos, mas na reunião só homens. A dona do Washington Post é a única mulher e os diretores não a deixam falar. Tom Hanks interpreta o diretor de redação do jornal. Outra questão fundamental abordada incessantemente no filme é a liberdade de imprensa. Os diálogos dos dois são impressionantes. Os dois eram próximos de líderes dos governos. Em geral jornalistas são abordados mesmo por líderes por vários motivos. Os jornalistas porque buscam informações exclusivas. Mas é fato que muitos líderes tentam manipular os jornalistas conforme os seus interesses. Os dois sabem dessas manobras e os dois questionam um ao outro se realmente não se deixaram manipular. São incríveis esses diálogos. Uma verdadeira aula de cidadania, liberdade de imprensa e poder.
Também o filme mostra toda a responsabilidade de um jornal ao publicar uma matéria. Que há equipes que debatem sobre o conteúdo, advogados para avaliar as implicações legais das notícias. Tudo é pensado milimetricamente. No Brasil não é diferente. Talvez se as pessoas vissem esse filme conseguiriam entender que as decisões de dar ou não uma notícia não são levianas. Sim, um jornal pode se omitir ou só publicar algo que favoreça a alguém, mas nada é tão superficial como muitos adoram insinuar. Sim, exigir maior imparcialidade, clareza, mas atacar a imprensa é no mínimo leviano. A imprensa é fundamental no estado democrático e o filme reforça isso inúmeras vezes. Pressionar imparcialidade da imprensa, questionar aproximação e possível manipulação de grupos, sim, mas desejar o fim da imprensa é crime. O elenco é muito extenso e muito bom: Jesse Plamons, Rick Holmes, David Cross, John Rue, Michael Ciryl Creigthon, Bruce Greenwood, Bradley Whitford, Pat Healy, Sarah Paulson, Bob Ondekirk, Carrie Coon e Luke Slatery.
Beijos,
Pedrita
O filme ainda não vi. (será que gravei?)
ResponderExcluirMas o Documentário sobre o Editor, papel do Tom Hanks, é maravilhoso.
liliane, vou procurar o documentário. como agora posso parar e ver filmes de modo picado, vejo em qq horário. à noite realmente saio mais a trabalho, então vejo mais em outros horários e no fim de semana. tem filmes q levo uma semana pra terminar vendo picado. esse comecei e voltei a ver umas 5 vezes mas em dois dias somente.
ExcluirSó consigo vê TV, etc, etc, a noite.
ResponderExcluirE vc?
Acho que vc trabalha mais nas noites, nos eventos.
ResponderExcluirAcertei?
Olá, Pedrita!
ResponderExcluirGosto de drama, mas achei esse filme confuso.
O elenco é mara, adoro a Meryl Streep!
Beijinhos
andréa, precisa muita atenção mesmo. e tem muito personagem.
ExcluirGosto bastante de filmes sobre jornalismo, mas fiquei um pouco decepcionado com este.
ResponderExcluirA dúvida entre publicar ou não resulta a história numa discussão enfadonha sobre política editorial e dinheiro.
Bjs
hugo, esse é excelente. o ponto alto são exatamente essas discussões sobre imprensa, liberdade, responsabilidade social e questões jurídicas.
ExcluirPedrita, deve ser um filme interessante, principalmente por suscitar o papel e a atuação da imprensa.
ResponderExcluirSem dúvida, a imprensa é fundamental num estado democrático mas, também, infelizmente, ela não tem atuado como deveria, ou seja, sendo um instrumento de informação, sem manipulação. Entre nós, sua atuação tem sido lastimável e é urgente que encontre seu rumo correto.
heloisa, não concordo que a imprensa não tenha atuado como deveria, tem representado muito bem o seu papel. e basta nós pressionarmos para maior imparcialidade. acho que os políticos estão fazendo um papel deplorável e eles sim que merecem cobranças e olhares atentos. não a imprensa. é a política que está nos manipulando para atacarmos a imprensa e deixarmos de olhar para o trabalho do congresso.
ExcluirEu gostei muito desse filme, vi no cinema.
ResponderExcluirbig beijos
lulu, tb gostei muito. deixei passar qd esteve no cinema. uma pena.
ExcluirVi este filme sem recorrer ao NOW (passou na programação normal), Achei-o iniciando - por acaso - não sei em que canal.
ResponderExcluirmarly, eu não reparei qd passou. apareceu essa semana no now.
ExcluirAcho esse filme sensacional.
ResponderExcluirFiquei absolutamente encantada com as atuações e a trama achei excelente.
Bjs Luli
luli, até q enfim alguém q gostou como eu. sim. incríveis atuações, e um roteiro fundamental.
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