terça-feira, 3 de novembro de 2020

Brinquedo Assassino

Assisti Brinquedo Assassino (2019) de Lars Klevberg no TelecinePlay. Fiquei eufórica quando vi que estreou no canal. Recentemente comecei a procurar o original porque sabia que uma hora esse ia entrar na programação. Inacreditavelmente o original eu não vi. Logo eu que adoro o gênero. Ainda não achei pra ver. Sempre tive implicância com um boneco pequeno que com uma faca mata em série. Vou continuar procurando o original, quem sabe agora que esse estreou venham a colocar o original em alguma programação. A ideia original é de Don Mancini.

O começo é muito, mas muito bom. Esse filme de agora foi criado no auge da tecnologia, então faz todo o diferencial no brinquedo assassino. Fica mais crível ele conseguir matar, não tanto em alguns momentos, mas sim, parece menos impossível. Começa a loja dizendo que o brinquedo logo será lançado, que terá não só conexão com as crianças, mas com todos os aparelhos domésticos da casa. Tem até aspirador da máquina. O boneco vai controlar a TV,  os aparelhos domésticos da casa, acompanhar as tarefas da escola do amigo. O filme segue para a fábrica na China. Há uma pressão desumana para terminar os bonecos a tempo. Um homem (Johnson Phan) sofre assédio moral do chefe, fica irritadíssimo, vai no comando do boneco e tira rapidamente vários controles, controle de humor, tira as proibições a palavrões, e retira mais alguns outros comandos de bom comportamento, empacota o boneco. 
Uma mãe trabalha exatamente na loja de departamentos que vende os bonecos. Ela e o filho acabaram de se mudar para um bairro pobre, ele está com dificuldade de interação na região, sozinho, e a mãe está cheia de culpa por não ter tempo pra ficar com ele. Um boneco é devolvido, ela negocia com o homem que ia mandar o boneco de volta para a fábrica e leva o brinquedo defeituoso pra casa. E percebemos que é exatamente o modificado. Interessante mostrar que como os controles mudados foram de uma hora pra outra, sem avaliação, o boneco tem muito bug. 
Passada essa parte tecnológica o filme entra pra mais do mesmo, adolescentes querendo acabar com o boneco. Mas como disse, a parte tecnológica dá todo a verossimilidade ao boneco. Ele traz um carro da fábrica que ele controla, ele vai para a loja de departamentos e controla todos os eletrônicos e todos os bonecos, então não fica tão esquisito um boneco dar conta da matança. Gostei demais do garoto, Gabriel Bateman. Mas realmente é engraçado que o boneco não possa ser desligado. Eles colocam dentro de armário ligado, ao menos podiam ligar e desligar o boneco.

Apesar do elenco desconhecido, são bons atores e ótimos personagens. Adorei a mãe também, Audrey Plaza, personagem bem construído, uma mãe muito jovem, tendo que dar conta de tudo, do trabalho exaustivo, do filho adolescente e das despesas. Gostei muito do roteiro falar da culpa da mãe. Ele demora pra fazer amigos, mas gostei bastante da turminha que o ajuda: Marlon KasadiTy Consiglio e Beatrice Kitsos.

Gostei dos vizinhos da família. A mãe, Carlease Burkle, recebe visitas do filho policial Brian Tyree Henry. Ótimos personagens. Alguns outros do elenco são: David Lewis, Tim Matheson e Trend Hedcop. Mark Hamill faz a voz do boneco.

Beijos, 
Pedrita

10 comentários:

  1. Que biolência, loool
    .
    Saudação amiga
    Abraço

    ResponderExcluir
  2. Comecei a assistir (vi até um pouco depois de as duas mulheres conseguirem o boneco 'defeituoso'). Mas eu vou questionando tudo e acabo perdendo a paciência, rsrs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. marly, então viu a melhor parte. o resto é mais do mesmo.

      Excluir
  3. Olá, querida Pedrita!
    Eu assisti também, antes eu tinha medo, hoje em dia acho normal, rsrs.

    Beijinhos ♥

    ResponderExcluir
  4. Mais um que vai para a lista dos filmes para assistir.
    Fiquei curiosa com essa primeira parte tecnológica 😁😁

    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. luli, o começo é muito bom, o resto é mais tradicional, mas gostei.

      Excluir

Cultura é vida!