Black Christmas

Assisti Black Christimas (2019) de Sophia Takal no TelecinePlay. Eu adoro esse gênero, um pouco menos os que tem pegada adolescente, e não é que me deparei com um filme incrível? Com excelente roteiro da própria diretora. O texto fala de machismo, seita, feminicídio, é impressionante!

Começa bem tradicional, uma jovem sai à noite da escola, recebe umas mensagens assustadoras do fundador da escola morto e é morta. As amigas só estranham o desaparecimento, mas não levam muito a sério. Só a protagonista começa a estranhar os contínuos desaparecimentos. Adorei a protagonista interpretada por Imoogen Poots. Inicialmente um professor (Cary Elwes) intimida alunas na sala de aula falando de machismo usando a literatura. A jovem vê escondida um ritual com o busto do fundador da escola. No passado, a jovem foi dopada e abusada, mas ninguém acredita nela, como normalmente acontece. Quando algo acontece entre quatro paredes e é a palavra de um contra o outro, em geral acreditam na palavra do homem, se ele é rico então, aí que não acreditam mesmo. Já ouvi absurdos como dizer que a mulher teria que provar o que estava falando, quando é praticamente impossível. Ela canta o abuso na festa da escola, as perseguições as jovens aumentam. Elas não sabem, mas sistematicamente alguém está matando as mulheres da escola.

Boa parte do filme passa então com a perseguição, mas é tudo muito bem feito. Gostei muito! A mais ativista da escola é interpretada por Aleysse Shanom. Outros do elenco são: Lily Donoghue, Britany O´Grady, Caleb Eberhardt e Simon Mead.

Beijos,

Pedrita