domingo, 25 de junho de 2023

Tinnitus

Assisti no cinema Tinnitus (2022) de Gregorio Graziosi. Tinha muito tempo que eu não ia ao cinema porque os ingressos são muito caros, mas eu não tinha ideia o quanto tinham aumentado. Agora ir ao cinema ficou algo profundamente caro. E esse filme não estava em nenhum cinema que eu tenho desconto. Só costumo ir ao cinema quando a sala por algum motivo me dá 50% de desconto. Mas eu queria muito, mas muito ver esse filme desde que vi uma entrevista da Indira Nascimento, que respirei fundo e paguei o preço exorbitante do ingresso. O filme é sobre atletas de salto ornamental.

É sobre duas nadadoras de salto ornamental. Elas são Joana de Verona e Indira Nascimento e estão impressionantes! Que atrizes! Elas concorrem pelo Brasil e já ganharam muitas medalhas. Uma sofre um acidente pelo zumbido no ouvido Tinnitus.

O filme segue então com essa atleta tentando seguir sua vida sem o esporte. Ela passa a trabalhar como sereia em um aquário. Ficamos sabendo que ela está em um grupo de tratamento experimental e que é casada com o médico. O filme fala muito sobre obsessões, paranoias, perseguições, possessões. Ela vive com o médico em casa, ele não é o marido que é médico, ele é o médico em casa. Beira o insuportável ele decidir e agir como se ela fosse mesmo a cobaia. Ele invade a privacidade dela com as pílulas, sem conversar, como se o fato dela ter aceitado participar do grupo de estudo sobre Tinnutis fosse um aval para que todos decidissem por ela o tratamento sem consultá-la, sem explicar. A cena na banheira com ele enfiando o remédio na boca e ela ainda cheia de dúvidas é muito invasivo, abusivo mesmo.
Claro que a relação desanda, ela volta a saltar e sai de casa. O elenco continua incrível. Alli Willow faz a atleta obcecada pela protagonista. Thaia Perez é a treinadora. Antônio Pitanga é outro paciente do grupo de estudos e ele trabalha no Masp. É muito bom ver São Paulo nas cenas que é um personagem também. A protagonista busca a paz nos sons orientais.
Beijos,
Pedrita

18 comentários:

  1. Imagino um filme intenso, profundo, emocionante de ver
    *
    Um domingo muito feliz, com Saúde, Paz e Amor.
    */*
    Ilusões e Poesia
    */*

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  2. Acredito que seja um filme super interessante de ver
    .
    Feliz domingo
    .

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  3. Oi, Pedrita!
    Tudo bem?
    É preciso gostar muito de cinema para pagar por um bilhete um preço tão elevado.
    Esse médico em casa, qual era seu papel? Era bruto e bem fez ela em partir para outro.
    Algumas partes do filme são intensas, outras, nem tanto.
    Beijos e dias felizes.

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    1. céu, em geral eu vou a cinemas q dão 50% seja por dar descontos ao banco que uso, a bandeira do celular, mas o preço cheio é assustador. esse não tinha em nenhum desses cinemas. o médico era o marido dela, mas em vez de agir como marido agia como médico.

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  4. deve ser um bom filme bravo bjs feliz semana saude

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  5. Não conhecia esse filme. Faz um tempão que não vou ao cinema.
    Big Beijos

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    1. lulu, no ano passado eu fui convidada pra uma pré estreia, mas pagando só mesmo antes da pandemia.

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  6. Não conhecia o filme e fiquei curiosa com a jornada da atleta.
    Nunca tinha ouvido falar desse zumbido tinnitus, deve ser arrasador abandonar uma carreira assim e ainda mais impactante o tratamento experimental abusivo.
    Levo a indicação.

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    1. luli, eu vi uma entrevista e faz tempo. fiquei aguardando a estreia ansiosamente. eu já tinha ouvido falar nesse zumbido. o filme é muito bom.

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  7. Acho que os preços dos 'artigos' culturais têm o objetivo de afastar o povo da cultura, em países como o nosso. O filme parece muito interessante, eu sei bem o que é tinnitus,

    Beijo

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    1. marly, acho que é muito difícil manter financeiramente os espaços, então acaba chegando nos preços. precisa pensar a cultura como um todo, ajudando espaços a sobreviver que pode ser até mesmo com redução de impostos. ah, querida, tinnitus deve ser insuportável.

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  8. Os ingressos estão caríssimos mesmo. Um absurdo.

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    1. sérgio, é um problema complexo que precisava de análise. inúmeras cidades não tem mais cinemas. deve ser difícil manter um espaço.

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