domingo, 19 de novembro de 2023

Alice

Assisti Alice (2022) de Krystin Ver Linden no TelecinePlay. Tinha tempo que via esse cartaz no Now em aventura, mas não me animava ver. É um bom filme. Tem um com história parecida que vi recentemente, Antebellum, que é bem melhor realizado. 


 

Uma mulher é escravizada. É absurda a violência que o dono da fazenda faz com ela e com os outros escravizados. Ela é escrava de dentro e atende também aos desejos sexuais dele. É abominável! Em um momento de fúria ela machuca muito ele e foge. Vendo que não tinha como voltar, mesmo sem saber o que encontraria e pra onde ir, ela segue em frente e dá em uma estrada. Um caminhão para e a socorro. Isso mesmo, um caminhão.
Ela descobre que a escravidão já acabou faz tempo. Se inspira nos livros que encontra e vai salvar os seus familiares e amigos. Keke Palmer está incrível. Contracena com ela Common. O patrão é Jonny Lee Miller. O filme é inspirado em fatos reais, mas não precisamos sair do país pra ver as inúmeras fazendas sendo denunciadas com pessoas em situação análoga à escravidão.
Beijos,
Pedrita

6 comentários:

  1. Bom dia,

    A lamentável questão da escravidão ainda está muito presente no mundo e em nosso país. Acho bom quando a arte a denuncia.

    Beijo e boa semana

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. marly, podia ser só um filme, mas realmente lamentável que ainda ocorra algo parecido.

      Excluir
  2. Também me lembrou bastante Antebellum.
    Embora Alice é bem mais simples na realização gostei bastante das interpretações e de algumas falas, como quando o amigo dela diz que ele não é um homem corajoso e que esse deveria ser um trabalho policial, mas lá está ele buscando Alice no ponto do ônibus.
    Ou a pegada libertadora quando ela corta os fios de cabelo.
    Sua resenha perfeita!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. luli, exato, mas antebellum é melhor acabado. isso, alice é mais simples. tb gostei muito dela olhando as revistas, as matérias sobre angela davies, os livros. e se transformar e inspirar. sim, ele nunca a abandona.

      Excluir

Cultura é vida!